Gualter Baptista Júnior

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (NOVO STIFA)

Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Fumo em Afins (FENTIFUMO)

A data de 1º de Maio nos remente a necessidade de pensar, de lembrar do Dia do Trabalho, do Dia do Trabalhador e a sua origem. Precisamos então resgatar na memória onde surge o 1º de Maio e a grande contribuição que ele tem para a transformação da dignidade do trabalhador. Em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, um grupo de trabalhadores convocou uma paralização, que tinha como objetivo a conquista de melhores condições para sua jornada de trabalho. Este evento acaba desencadeando uma grande repressão de autoridades policiais e, igualmente, uma grande mobilização norte-americana. Praticamente em todo o país presenciou um grande clamor que resultou em muita repressão e mortes, por conta do pleito dos trabalhadores que desejavam apenas uma condição de trabalho digna e melhor.

Passados 138 anos, no ano de 2024, ainda nos deparamos, em diversas partes do mundo, mas falando especificamente agora do Brasil, com muitas empresas e organizações que não respeitam e não valorizam essa mão de obra. Organizações que não estão preocupadas com a saúde, com a segurança e o bem-estar de seus trabalhadores, e na maioria das vezes, visam apenas o lucro ao abrirem mão destes itens que podem prejudicar o trabalhador.

Qual é a importância então, neste contexto, de se termos um Sindicato forte e atuante, com visão estratégica de negócio – como o NOVO STIFA é – sem a perda do foco do seu bem maior, o trabalhador. Um Sindicato forte e atuante não olha o trabalhador somente nos momentos de negociação salarial, ou apenas quando se fala em negociação de dissídio coletivo, por exemplo. O Sindicato precisa olhar pelo trabalhador todos os dias, acompanhar a sua situação na empresa e buscar, com os representantes delas, melhores condições; e condições dignas para o trabalho para essa mão de obra tão importante para o desenvolvimento da economia e da sociedade.

Muitos pseudo-empresários acham que, pelo fato de empregarem pessoas podem abusar do direito do trabalhador, ceifando sonhos, garantias e liberdades. Cerceando o profissional, quando na verdade o capital dele só irá prosperar se ele também der condições dignas de trabalho a essa mão de obra. Este tripé Empresário, Trabalhador e Representante dos Trabalhadores, como o NOVO STIFA é, torna-se essencial para a geração de riqueza, prosperidade e renda em todos os seus aspectos sociais.

Não adianta ter capital se não tem mão de obra. Igualmente, não adianta ter mão de obra se não se tem capital. E pior ainda é ter capital e mão de obra e não ter um Sindicato forte e atuante, para ajudar a regular junto às leis estabelecidas, condições de trabalho dignas de países desenvolvidos, no respeitando a soberania, a dignidade e os sonhos do trabalhador. O Sindicato forte e atuante como é o NOVO STIFA atua para que a mão de obra alocada nos empreendimentos possa ter respeitados os seus direitos e garantias já conquistadas.

Neste 1ºde maio, o NOVO STIFA conclama que todos os trabalhadores representados por ele possam ter a garantidas a representatividade e a proteção, para dar condições dignas de vida e trabalho. Infelizmente, não nos enganemos, ainda no ano de 2024 convivemos com diversas denúncias de trabalho análogo à escravidão. Essa ganância pelo capital é um absurdo completo, pois deixa de respeitar às mínimas condições de higiene e trabalho, fazendo com que o trabalhador viva em condição análoga à escravidão, isso é inadmissível, um desrespeito completo. Por isso, cada vez mais, precisamos ter Entidades como o NOVO STIFA e tudo que ele representa.

Às trabalhadoras e aos trabalhadores, nós, do NOVO STIFA, desejamos que, por meio de seu trabalho, sejam realizados e felizes. Tenham a possibilidade de gerar para si, para a sociedade e país, renda, prosperidade e, principalmente, felicidade para a vida. Um excelente Dia do Trabalho e um excelente Dia da Trabalhadora e do Trabalhador.